Publicado em 10 de junho de 2022
"Caminhos para combater os impasses da adoção no Brasil."
Tema de redação - Curso Atualiza 🔥🧠A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para combater os impasses da adoção no Brasil." , apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I:
Fonte:
http://hcostaseloa.jusbrasil.com.br/artigos/318769881/procedimentos-para-adocao
TEXTO II:
Realidade brasileira sobre adoção: a diferença entre o perfil
desejado pelos pais adotantes e as crianças disponíveis para serem
adotadas Para cada criança pronta para adoção, há seis pessoas
dispostas a acolhê-las na família, mas diferença entre perfil
idealizado e o mundo real é obstáculo à redução da enorme fila de
espera. O tema da adoção no Brasil é um desafio de enormes
dimensões, como comprova a análise dos dados do Cadastro Nacional de
Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes
Acolhidos (CNCA), administrados pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Existem hoje cerca de 5.500 crianças em condições de serem
adotadas e quase 30 mil famílias na lista de espera do CNA. O Brasil
tem 44 mil crianças e adolescentes atualmente vivendo em abrigos,
segundo o CNCA — em fevereiro do ano passado, eram 37 mil. Se há
tantas pessoas dispostas a acolher uma criança sem família, por que
o número de meninas e ¬meninos do cadastro não para de crescer? Na
avaliação do próprio CNJ, a resposta pode estar na discrepância que
existe entre o perfil da maioria das crianças do cadastro e o perfil
de filho, ou filha, imaginado pelos que aguardam na fila da adoção.
“Nacionalmente, verifica-se que o perfil das crianças e adolescentes
cadastrados no CNA é destoante quando comparado ao perfil das
crianças pretendidas, fato que reveste a questão como de grande
complexidade”, admite o CNJ no documento Encontros e Desencontros da
Adoção no Brasil: uma análise do Cadastro Nacional de Adoção, de
outubro de 2012.
Fonte:
https://www.tjdft.jus.br/informacoes/infancia-e-juventude/publicacoes-textos-e-artigos/textos-e-artigos/a-realidade-sobre-a-espera-pela-adocao-a-diferenca-entre-o-perfil-desejado-pelos-pais-adotantes-e-as-criancas-disponiveis-para-serem-adotadas
TEXTO III:
Nos séculos XVII e XVIII, os asilos para crianças órfãs começaram a
se tornar comuns na Europa em razão do crescimento exponencial da
população nas cidades. Com a explosão demográfica dos centros
urbanos, cresceram também a miséria, a fome e a violência. Com um
grande número de pessoas vivendo com dificuldades financeiras,
aumentou o número de crianças abandonadas ou entregues aos orfanatos
por seus pais biológicos, que não tinham condições de criá-las. A
violência e o alastramento de doenças devido às péssimas condições
sanitárias também elevaram o número de crianças que perdiam seus
pais.
Fonte:
https://ibdfam.org.br/noticias/8474/
TEXTO IV:
Os dados sobre a adoção no Brasil evidenciam uma realidade triste
para a maioria das crianças que aguardam a adoção. Os números foram
retirados de um simulador feito pelo jornal Estadão e mostram as
dificuldades de crianças com certas características de serem
adotadas. Veja os dados a seguir.
• 42.546 pessoas ou casais estão na fila de espera para adotar uma
criança;
• 4,9 mil menores esperam a adoção.
• 91,94% das crianças disponíveis para adoção têm mais de 6 anos de
idade.
• 92% preferem crianças brancas;
• 67% querem filhos sem irmãos;
• 5% aceitam filhos com sorologia positiva para o HIV;
• 6% aceitam filhos com deficiências físicas;
Fonte:
https://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/textos_nepo/textos_nepo_74.pdf