Publicado em 18 de maio de 2022
"Caminhos para combater a Homofobia na sociedade brasileira"
Tema de redação - Curso Atualiza 🔥🧠A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para combater a Homofobia na sociedade brasileira" , apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I:
2 em cada 10 brasileiros admitem ser preconceituosos “O levantamento
do Ibope encomendado pela Ambev-Skol, obtido com exclusividade pelo
Estado, questionou se os entrevistados têm algum tipo de
preconceito. De 2.002 brasileiros e brasileiras abordados pelo
Ibope, 17% disseram ‘sim’. (…) No entanto, 73% dos entrevistados
assumem já ter feito comentários considerados racistas, machistas ou
homofóbicos, segundo levantamento do Ibope. ‘As pessoas tendem a dar
a resposta politicamente correta. Quando perguntamos diretamente se
a pessoa tem preconceito, ela acha que não tem. Só que, quando
apresentamos frases preconceituosas, o índice aumenta bastante.‘(…)
No Brasil, 44% dos pesquisados disseram já ter presenciado ou feito
algum comentário homofóbico. A frase que os brasileiros mais
declaram ter usado é ‘Pode ser gay, mas não precisa beijar em
público’ (25%). Entre os que assumem ser preconceituosos, a
homofobia é o preconceito mais declarado (29%), em todas as regiões
do Brasil.”
Fonte:
https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,so-2-em-cada-10-brasileiros-admitem-ser-preconceituosos-diz-pesquisa-do-ibope,70002034390
TEXTO II:
Para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de combater o
preconceito contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis, Transexuais e Transgêneros), a Rede Trans e o Grupo Gay
da Bahia divulgaram dados estarrecedores. Só nos primeiros quatro
primeiros meses deste ano, 53 transgêneros foram mortos no Brasil –
um aumento de 18% em relação ao ano passado. Transgêneros são as
pessoas que se identificam com o sexo oposto ao atribuído no
nascimento. Os dados jogam luz sobre a intolerância contra a
comunidade LGBT no país. Segundo o Grupo Gay da Bahia, no ano
passado foram registrados 343 assassinatos de gays, travestis e
lésbicas, vítimas de agressões físicas. Isso significa que a cada 25
horas uma pessoa com uma dessas orientações sexuais é morta. É o
maior índice desde que o grupo começou a fazer este levantamento, em
1979. A organização também aponta que o Brasil é o país que mais
mata travestis e transexuais no mundo.
Fonte:
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-combate-a-homofobia-no-brasil-e-no-mundo/
TEXTO III:
Fonte:
https://www.brasildefato.com.br/2017/10/03/orcamento-para-combate-a-homofobia-e-zero-em-2017-brasil-lidera-assassinato-de-lgbts/
TEXTO IV:
Estudantes criam aplicativo que mapeia casos de violência e
discriminação contra LGBTs “Como parte da disciplina Projeto
Integrado, estudantes do curso de Sistemas e Mídias Digitais da
Universidade Federal do Ceará desenvolveram um aplicativo que mapeia
e destaca relatos de discriminação e violência contra pessoas LGBT
em Fortaleza. O “Te Orienta Bixa!” nasceu pela necessidade de
visibilizar casos de homofobia e transfobia, que muitas vezes são
marginalizados e esquecidos. (…) Lucas Monteiro conta que ‘A
importância do ‘Te Orienta Bixa! é mostrar às pessoas que o
preconceito está presente, porque esse tipo de ação é negligenciada.
A homofobia não é classificada como crime, e precisamos pressionar
as autoridades‘, afirma. (…) Apesar de ter foco em depoimentos, o
aplicativo tem também um caráter informativo, visto que grande parte
da população desconhece os direitos que possui. Na interface existem
duas seções com viés de informação: ‘Leis’ e “Glossário”. São
explicitadas leis sobre LGBTfobia, Discriminação, Casamento,
Família, Transgênero e Violência.”
Fonte:
https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/10/estudantes-criam-aplicativo-que-mapeia-casos-de-violencia-e-discrimina.html